25 de janeiro de 2010

Cruzou

a tênue linha (maldita linha) que separa a vida e a morte. Deixou uma multidão - bem grande mesmo - de familiares e amigos surpresos, inconformados em ver aquela pessoa alegre e brincalhona sem mais o mesmo brilho no olhar.

Deixou meu coração sem consolo, lembrando dos anos cheios de doces, músicas, pescarias, risadas... Da carroceria da Saveiro vinho, dos balanços especialmente construídos para nós, da piscininha improvisada, das fogueiras de São João, dos fogos de Reveillon... E da calça branca boca de sino que ele não usou esse ano - só esse ano - porque disse, rindo, que não estava servindo mais.

Deixou lembranças alegres como ele. E saudade.

Obrigada por tudo, vô querido. Vê se agora descansa, tá?

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